Figurinha do excelente livro Cloud Strategy do Gregor Horpe.
Apresenta uma visão em que podemos evoluir a infraestrutura de nossas aplicações em dois eixos:
- Eixo Y – Rearquitetura. Nesse eixo, temos algumas possibilidades de rearquitetura de infra (claro que tudo depende dos requisitos da solução), mas um dos caminhos apresentados é a evolução de uma infraestrutura com base em máquinas físicas (bare metal), para máquinas virtuais (VMs), para containers (ex: Docker), containers com clusterização (ex: Kubernetes + Docker), e quem sabe até plataformas de função como serviço. Um outro caminho é sair de monólitos para arquiteturas em microserviços (embora o autor não cite, em cases recentes, talvez até o contrário faça serviço).
- Eixo X – Transição para nuvem. Saída da infra própria (conhecida por On Premisses) para uma infra em nuvem, dentro dos diversos modelos existentes (infra como serviço, plataforma como serviço, software como serviço, etc) .
O nosso caminho na navegação por esses dois eixos pode assumir diversas formas, mas o interessante é compreender que não existe uma regra geral, bala de prata. De forma empírica, talvez a hipotenusa de um triângulo se aproxime de um caminho mais “tranquilo” e saudável.
Leve suas aplicações como estão hoje pra nuvem (Lift and Shift), sem uma rearquitetura adequada, e tenha um benefício reduzido do que a nuvem pode oferecer (e talvez preços bem mais expressivos que on Premisses).
Atualmente, no TRT7 e na Justiça do Trabalho como um todo, temos investido um esforço considerável em rearquitetura da infraestrutura de nossas soluções. Falando de sistemas judiciais web, no Trt7 já estamos com mais de 90% deles em infraestruturas conteinerizadas e clusterizadas , ganhando todos os benefícios de infra como código, possibilidade de auto scaling, health checks, ferramentas diversas de observabilidade, etc.
Alguns Tribunais piloto, além desse processo de rearquitetura (eixo Y), já têm trilhado com sucesso seus caminhos pelo eixo X de migração para nuvens públicas: estamos ansiosos pela autorização para iniciar nossa jornada.
É um grande trabalho ainda em andamento, mas assim vamos escrevendo nossa linha que navega entre os eixos X e Y, com segurança, responsabilidade, e sempre com foco na real entrega de valor.
Olá, sou Jonathan Maia, marido, pai, apaixonado por tecnologia, gestão e produtividade. Ocupo o cargo de Secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (TRT7) desde 2021, onde ingressei como servidor público federal (analista de TIC) no ano de 2010. Fui diretor da Divisão de Sistemas de TIC do TRT7 entre 2018 e 2020 e também tenho experiência prévia na Dataprev, Serpro e Ponto de Presença da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) no Ceará.
Graduado em ciências da computação pela Universidade Federal do Ceará e especialista em gerenciamento de projetos de TIC pela Universidade do Sul de Santa Catarina. Detentor das certificações em gestão e inovação: Project Management Professional © (PMP), Professional Scrum Master II © (PSM II), Professional Scrum Master I © (PSM I), Professional Scrum Product Owner I © (PSPO I), Kanban Management Professional © (KMP II), Certified Lean Inception Facilitator® (CLF), ISO 31000:2018 Risk Management Professional © e Project Thinking Essentials.
Desenvolvedor Full Stack, possuo experiência em diversas arquiteturas / plataformas de desenvolvimento. Já tive experiências profissionais em redes metropolitanas de alta velocidade (GigaFOR/RNP), business intelligence, desenvolvimento de sistemas, gestão de projetos e produtos, governança, etc. Experiência em dezenas de projetos com abordagens de gestão ágeis, híbridas e tradicionais, incluindo projeto com menção honrosa no Prêmio de Excelência em Governo Eletrônico (e-Gov).
Com dezenas de turmas de capacitação, oficinas ou palestras ministradas nas temáticas de gestão ágil, gestão de projetos, tecnologia, inovação e produtividade nas seguintes instituições: Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Tribunais Regionais do Trabalho do Ceará (TRT7), Pará e Amapá (TRT8), Sergipe (TRT20), Rio Grande do Norte (TRT21), Tribunais Regionais Eleitorais do Ceará (TRE-CE), Mato Grosso do Sul (TRE-MS) e da Bahia (TRE-BA), Justiça Federal em Sergipe (JF-SE), Justiça Federal no Ceará (JF-CE), Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), Instituto Federal do Ceará (IF-CE), Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IF-RN), Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Gagliardi (Mobil), Udemy, Companhia Cearense de Gás (CEGÁS), Agile Trends Gov, Project Management Institute (PMI-CE), Cagece, Faculdade Estácio e Associação de Gerenciamento de Projetos do Mato Grosso do Sul (AGPMS).