Modernizar X Migrar – Evolução da infraestrutura de aplicações

Em Cloud, DevOps, Livros por Jonathan Maia

Figurinha do excelente livro Cloud Strategy do Gregor Horpe.

Apresenta uma visão em que podemos evoluir a infraestrutura de nossas aplicações em dois eixos:

  •  Eixo Y – Rearquitetura. Nesse eixo, temos algumas possibilidades de rearquitetura de infra (claro que tudo depende dos requisitos da solução), mas um dos caminhos apresentados é a evolução de uma infraestrutura com base em máquinas físicas (bare metal), para máquinas virtuais (VMs), para containers (ex: Docker), containers com clusterização (ex: Kubernetes + Docker), e quem sabe até plataformas de função como serviço. Um outro caminho é sair de monólitos para arquiteturas em microserviços (embora o autor não cite, em cases recentes, talvez até o contrário faça serviço).
  • Eixo X – Transição para nuvem. Saída da infra própria (conhecida por On Premisses) para uma infra em nuvem, dentro dos diversos modelos existentes (infra como serviço, plataforma como serviço, software como serviço, etc) .

O nosso caminho na navegação por esses dois eixos pode assumir diversas formas, mas o interessante é compreender que não existe uma regra geral, bala de prata. De forma empírica, talvez a hipotenusa de um triângulo se aproxime de um caminho mais “tranquilo” e saudável.

Leve suas aplicações como estão hoje pra nuvem (Lift and Shift), sem uma rearquitetura adequada, e tenha um benefício reduzido do que a nuvem pode oferecer (e talvez preços bem mais expressivos que on Premisses).

Atualmente, no TRT7 e na Justiça do Trabalho como um todo, temos investido um esforço considerável em rearquitetura da infraestrutura de nossas soluções. Falando de sistemas judiciais web, no Trt7 já estamos com mais de 90% deles em infraestruturas conteinerizadas e clusterizadas , ganhando todos os benefícios de infra como código, possibilidade de auto scaling, health checks, ferramentas diversas de observabilidade, etc.

Alguns Tribunais piloto, além desse processo de rearquitetura (eixo Y), já têm trilhado com sucesso seus caminhos pelo eixo X de migração para nuvens públicas: estamos ansiosos pela autorização para iniciar nossa jornada.

É um grande trabalho ainda em andamento, mas assim vamos escrevendo nossa linha que navega entre os eixos X e Y, com segurança, responsabilidade, e sempre com foco na real entrega de valor.

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